terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Harry Potter e o Cálice de Fogo

Por Adriele E. da Silva

Mais um ano passou e depois das aventuras de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry e seus amigos voltam à se encontrar quando Rony o convida para assistir a Copa Mundial de Quadribol. Depois eles vão direto para Hogwarts e já são recebidos com duas grandes surpresas, o novo professor de Defesa contra as Artes das Trevas, o Prof Moody, e o Torneio Tribruxo que será realizado em Hogwarts depois de muito tempo.  O filme é dirigido pelo britânico Mike Newell e tem efeitos visuais tão bons quanto o filme anterior, como as cenas das provas e o Baile de Inverno que são as cenas mais marcantes do filme. Na minha opinião esse filme foi um dos melhores, graças as cenas que dão um "up" no filme. E é um dos meus favoritos.
Veja agora a crítica escolhida e o trailer, para se lembrar do filme que tem o 1º encontro marcante entre nosso herói Harry e o vilão Lord Voldemort.



Harry Potter e o Cálice de Fogo
Por Arthur Melo
Poucas séries conseguem se esquivar imunes de suas próprias continuações. De fato, Harry Potter encabeça uma lista limitada. Ao contrário do esperado pela indústria, o menino continua sobrevivendo, quebrando e mantendo recordes de bilheterias de forma espetacular. A maior prova disso é Harry Potter e o Cálice de Fogo. Desta vez, enfrentar dragões, mergulhar no lago negro, desbravar labirintos ou duelar intensamente com Lord Voldemort parecem tarefas fáceis quando o assunto é lidar com as incertezas da primeira paixão às vésperas de um baile.
O novo longa da mais lucrativa franquia do cinema em todos os tempos consegue pela primeira vez capturar o espectador em cada quesito, a começar pela direção. O britânico Mike Newell (Quatro Casamentos e Um FuneralO Sorriso da Mona Lisa) – que consegue explorar cada centímetro da personalidade do protagonista em variadas situações e relações – soube adaptar para as telas não só a história do Cálice de Fogo como também a presença de emoções nos personagens, mantendo a distância e a frieza necessárias para alguns; o ponto alto de Newell.
O fato mais importante das duas horas e quarenta minutos de filme é algo que emHarry Potter e o Prisioneiro de Azkaban apenas sentia-se o cheiro: um confronto inevitável. Válvula propulsora para o andamento e desenrolar dos próximos capítulos. Muito bem desenvolvido e esclarecido, o poder de controle de Voldemort sobre cada fato é o elemento que compõe o suspense tão intenso que percorre cada borda da película, do início ao fim.
Mas Harry Potter e o Cálice de Fogo se saiu bem não somente na máquina de mistérios ou no aflorar da tensão sexual própria da adolescência dos alunos (e principalmente alunas) de Hogwarts exibido com cautela. Aproveita também o que de melhor tem no quarto best-seller de J.K. Rowling: a ação e a reação. Potter é jogado como carne fresca ao perigoso Torneio Tribruxo, devendo enfrentar três tarefas cruéis e possivelmente mortais. Tudo meticulosamente elaborado pelo Lorde das Trevas, para a partir da composição do próprio Harry a ele poder se igualar; como numa simetria algébrica.
Boas surpresas aguardam essa adaptação, uma delas é Ralph Fiennes, no papel do tão mencionado Lord Voldemort, mostrando a diferença que um bom ator (com o auxílio da melhor maquiagem e composição gráfica que Hollywood pode proporcionar) consegue fazer; a ponto de tornar nítida a impressão da encarnação do mau num ser que perdeu o controle e a sanidade mental.
Se Harry Potter ainda acha que terá um ano letivo tranqüilo, é melhor contar mais com a ajuda de Rony e Hermione. Harry Potter e A Ordem da Fênix entrou em produção com um orçamento ainda maior, novo diretor e produção técnica ainda mais aprimorada, para este que é considerado por muitos o melhor livro da série – quando desta vez, o mocinho pára de fugir e persegue seu oponente. Demonstrando, assim, o maior feito que uma sequência de cinema jamais conseguiu: amadurecer em todos os segmentos junto ao personagem e ao espectador. Seja no crescimento dos atores ou na evolução de um enredo cada vez mais frio e detalhista. “Afinal, o que é a vida sem uns dragões?”, que o diga Harry.
Trailer de Harry Potter e o Cálice de Fogo


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